Previews - Guild Wars 2
Postado por Lex Luthor FX
Desde que o jogo foi anunciado em 2007 a NCsoft´s,, tem ficado calada em relação ao que ocorre dentro de portas de Guild Wars 2, mas o trailer lançado recentemente, nos mostra um primeiro vislumbre do que a produtora está a trabalhar com o seu popular RPG. Muito mudou, mas a visão da produtora que fez de Guild Wars uma experiência única em termos de MMO mantém-se em primeiro lugar: a acessibilidade, flexibilidade e o politicamente correto modo de pagamento. GW 2 seguirá o mesmo padrão de não cobrar mensalidades, você paga o Box e joga pelo tempo que quizer.
Decorrendo 250 anos depois da última campanha, o novo game nos coloca outra vez em Tyria, que foi ocupada por um grande dragão e o seu exército de mortos-vivos. As cinco raças do jogo foram colocadas nos seus territórios, e o papel do jogador será uni-los na luta por exigir o continente. O game terá uma mudança significativa em relação ao mundo do game, no qual não será fechado apenas pela parta como em seu antecessor e sim aberto como nos MMO convencionais, é a principal mudança no modo de jogar. O sistema de aventura, por outro lado, foi completamente renovado, e vai oferecer algo um pouco diferente dos seus competidores. “Penso que posso dizer com segurança que não vão ver nenhuma marca de exclamação a flutuar por cima das cabeças das personagens”, diz Eric Flannum, lead designer.
“Não temos um sistema de aventura tradicional de RPG/MMO”, continua Eric. “Em vez disso, o que temos são eventos. Pensa neles como atividades orientadas de grupo. Esta é uma das muitas formas que irão encorajar o jogador a explorar o mundo – podes viajares e nunca saber exatamente o que vais ver. Podes atravessar uma fortaleza que esteja a ser atacada por centauros, ou pode ser que os centauros tenham atacado meia hora antes de chegares lá e vão te prender por causa dos danos nessa altura. Podes caminhar por uma rua onde passasse centenas de vezes e de uma dessas vezes podes cruzar com uma caravana que podes não ter visto antes e podes ajudar essa caravana.
Existe também a tentativa de introduzir mais variedade de forma a fazer com que os jogadores interajam com um novo mundo “vivo”,e não só a bem-vinda adição de um salto. Dizer que Guild Wars era focado em combates seria um eufemismo, a ausência de criar e profissões não relacionadas com combate fizeram com que não houvesse algo para os jogadores se dedicarem e sentirem que faziam parte disso.
“Estamos, definitivamente, a introduzir um modo de criação, assim como outras coisas que vão dar ao jogador outras coisas para fazer”, assegura Eric, apesar de ele não dizer que coisas serão essas. “Não quero dizer que se vai focar no combate, mas certamente a única forma de interagir com alguém não será apenas bater-lhes na cabeça com uma espada."
Guild Wars 2 também será passível de se jogar sozinho. Tal como os Herões em Guild Wars Nightfall, os jogadores vão poder usar o seu próprio companheiro personalizável como um membro da sua party para os ajudar no jogo e vão receber buffs se recusarem essa opção. “Ainda não podemos explicar o sistema de companheiros por completo, mas podemos dizer que o jogo vai ser passível de se jogar sozinho” diz Mike O'Brien. “Isto leva-nos novamente ao problema de acessibilidade – queremos que os jogadores possam pegar no jogo e jogá-lo no estilo que quiserem jogar. Se quiserem jogar a solo, queremos permitir isso… se quiserem jogar com um grupo de pessoas específicas, também queremos tornar isso possível.
Guild Wars 2 vai tentar mostrar muitas coisas que ainda não vimos antes, mas como mostra o trailer, Tyria parece bastante familiar. “Enquanto tentamos de fato melhorar o aspecto visual do jogo, planejamos manter a mesma sensibilidade que fez do primeiro jogo o que foi”, diz Daniel Dociu, director de arte. “O que diferencia Guild Wars 2 é a abordagem mais estilizada em muitos aspectos do trabalho de texturas, espaços mais grandiosos, ambientes mais épicos – todas estas melhorias vão de mãos dadas com os avanços do motor, por isso tentamos igualar paralelamente os avanços tecnológicos da frente tecnológica com os avanços em termos artísticos… Mas haverá certamente uma continuidade”, diz Dociu.
Existem áreas novas significativas é claro: a mais entusiasmante, a possibilidade de explorar um continente subaquático. Eric afirma que vão existir seções de exploração de baixo de água, e que vai ser possível para todas as raças e jogadores. “Vai ser bastante fácil e acessível para os jogadores andarem de baixo de água. Em muitos outros jogos vemos os cenários subaquáticos como bastante hostis, onde tens de te preocupar com a falta de ar constantemente e o fato de estar à beira de morrer, o que faz com que essas zonas sejam menos divertidas. Nós queremos dar ênfase ao divertimento, as diferenças, a mudança de andamento quando se submerge, para encorajar a exploração. Os jogadores ainda vão ter a possibilidade de ter múltiplas personagens numa conta, e apesar do sistema de profissões estar envolto em segredo, ArenaNet esteve disposto a partilhar alguns detalhes sobre quais as diferenças no tipo de personagens. Em vez do original, com raças humanas obscenamente belas, personalizáveis pelas escolhas do jogador de profissões e habilidades, Guild Wars 2 oferece cinco raças.
Conhecemos quatro delas da expansão Eye of the North: Humanos, os seus eternos inimigos, os guerreiros do norte Norn, e a mágica Asura. A última raça, a Sylvari, uma raça mágica com uma forte ligação à natureza, é nova para todos nós. A ArenaNet não pode dizer exatamente quais as habilidades especiais de cada raça neste momento, mas já sabemos que um Norn de nove patas pode ser transformado num urso, e a raça Asura, crafty e tecnologicamente mentalizada, poderá utilizar “golems” para lutar por eles. "Vai haver uma história ligeiramente diferente para cada raça", diz Soesbee. "Para começar, toda a gente sabe que existe esta grande ameaça, mas no início as raças operam por conta própria, elas não percebem que esta ameaça é tão grande que eles simplesmente devem juntar-se... Vai levar o jogador a ser um herói para levar estas raças a esquecerem os seus passados: os humanos que odeiam Charr, a raça Asura que são naturalmente cépticos sobre qualquer outra raça, que pensam que são melhores, os Sylvari que são jovens e novos e não percebem a natureza do mundo, e os Norn que são naturalmente independentes. Alguém tem de junta-los, e esse alguém é você."
Apesar das suas diferenças, não vamos lutar com jogadores de outras raças. “A competição sempre foi consensual em GW, e retivemos isso como um dos nossos princípios. Também vai de encontro com a acessibilidade de ser possível jogar com amigos”, refere Eric. “Olhamos individualmente para cada raça no início e decidimos contra isso, especialmente porque queremos que o jogador possa jogar com uma raça que queira e que possa na mesma jogar com amigos. Não quisemos repartir a nossa base de jogadores criando uma atmosfera de bem contra o mal.
No entanto, o modo PVP foi bastante importante para Guild Wars, no primeiro jogo da franquia os gamers competem regularmente por milhares de prêmios em dinheiro, e a ArenaNet quer obviamente manter a atenção dos seus jogadores hardcore, oferecendo o mesmo sistema “jump-right-in PvP” onde todos têm acesso às mesmas habilidades e equipamentos, e o sucesso é determinado pela estratégia. “Queríamos dar aos nossos jogadores mais competitivos, que foram uma grande parte da audiência de GW1, o que eles queriam”, diz Eric. “Aquelas pessoas não queriam perder contra alguém que apenas tinha jogado mais tempo que eles. Queriam acesso a todas as mesmas habilidades que o outros jogador, e querem que seja a sua habilidade em executar a construção da seu personagem o que realmente faz com que ganhem ou percam. Os PVPs são decididos puramente na qualidade do jogador e não influenciados por armas e armaduras lendárias. Em adição, existe um novo sistema “Mundo PvP”, que deixa o jogador usar a sua personagem PvE e equipar o mesmo para jogar contra outras pessoas num cenário de batalha mais alargado, os Mists. “É um PvP muito casual onde o jogador pode ganhar níveis e ter dez-em-uma ou cem-em-vinte combates ou algo do gênero, onde tudo fluí de forma natural no cenário de batalha e não existem limites no número de jogadores que podem estar envolvidos”, afirma Eric, embora a equipa não possa especificar quantos jogadores exatamente podem ganhar acesso ao Mists.
Dividir o PvP em dois modos, acredita Eric, é o melhor modo de acomodar da melhor forma a diversidade de jogadores. “Ganhamos muita experiência com muitos tipos de PvP de GW1, e crescemos para reconhecer que havia jogadores hardcore PvP, mas também haviam pessoas que queriam algo mais casual, um tipo de PvP “in-world”. Desta forma decidimos dar a ambos os grupos o que eles queriam”.
Está claro que muito foi aprendido com o primeiro jogo, e isto também se refere às profissões e habilidades, apesar da ArenaNet não nos poder especificar como elas vão funcionar. “Penso que permitimos que GW1 se tornasse muito complexo, e com GW2 temos a oportunidade de fazer dele um jogo mais fácil de integrar, mas que tem uma profundeza de mecanismos que faz com que as pessoas se mantenham interessadas por mais tempo”, diz O´Brien.
“Para dar um pequeno exemplo, tivemos eventualmente 1200 habilidades no jogo. Penso que ao adicionar três campanhas e uma expansão e termos tido dez profissões e o número de habilidades que estes fizeram cresceu descontroladamente. Percebemos, ao desenvolver Guild Wars, que o que faz um fantástico jogo não é a quantidade, é a qualidade. Desta vez penso que nos podemos concentrar em partes do jogo que queremos realmente concentrar, assegurando que permanece verdadeiro em relação às intenções originais, e fazer dele o jogo que sempre quisemos que fosse”.
No que toca às condições climaticas, este é o jogo que os jogadores queriam que fosse. “GW foi um jogo verdadeiramente único. Tem uma abordagem diferente ao “role-playing”. Olhando para os nossos concorrentes, estes têm as suas raízes em Magic the Gathering tradicional em vez de um tradicional Dungeons and Dragons, e acho que os jogadores apreciam essa margem. Porque foi tão diferente, penso que fizemos muitas coisas bem, mas também tivemos coisas mal. Guild Wars 2 é o derradeiro jogo para os jogadores de Guild Wars”. O game ainda não tem data de lançamento mas vídeos e imagens começaram recentemente a circular pela net.
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Tomara que o Guild 2 tenha mais interação entre os players, o que me incomoda muito no 1 é o fato de ser um mmo que parece ser un single player.
Bora voltar con tudo no blog véio!
Abraço